Desafios financeiros são maiores para o grupo LGBTQIA+
Nos EUA, 48% relataram que enfrentavam dificuldades com dinheiro Estudo recente do Human Rights Campaign, o maior grupo de defesa dos direitos LGBTQIA+ nos Esta...
Nos EUA, 48% relataram que enfrentavam dificuldades com dinheiro Estudo recente do Human Rights Campaign, o maior grupo de defesa dos direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos, mostrou a dimensão da vulnerabilidade financeira dessa comunidade: 48% relataram que enfrentavam problemas com dinheiro. Quando o recorte se restringiu apenas aos adultos transgênero e não-binários, o percentual alcançou 60%; no restante da população, era de 27%. Três em cada dez adultos LGBTQIA+ foram vítimas de discriminação na área de serviços financeiros Filmbetrachter para Pixabay Os desafios são particularmente agudos para os mais velhos: entre aqueles acima dos 65 anos nas faixas de renda média ou baixa, 70% passavam dificuldades. Discriminação e questões de saúde são fatores que, segundo os entrevistados, comprometeram suas perspectivas e minaram suas reservas – sem contar a falta de apoio familiar, bastante frequente para essas pessoas. Quando perguntados se sua situação atual é pior do que a de um ano atrás, 36.4% responderam que sim – entre transgênero e não-binários, foram 43%, e 34% no resto da população. Três em cada dez adultos desse grupo foram vítimas de discriminação na área de serviços financeiros: por exemplo, tiveram empréstimos negados ou precisaram pagar taxas mais altas. A percepção das pessoas LGBTQIA+ afrodescendentes, latinas e indígenas é ainda pior. A pesquisa também concluiu que o impacto da pandemia de Covid-19 na sua renda foi devastador. Somente agora a comunidade começa a se recuperar, mas, para cada dólar recebido pelos demais, seus integrantes ganham, em média, 90 centavos. Há cerca de 20 milhões de norte-americanos que se declaram LGBTQIA+, o equivalente a 8% dos adultos. Os dados são de lá, mas as mazelas daqui não são tão diferentes.